No Brasil a Igreja Católica dedica o mês de agosto às vocações. É, pois, um tempo em que todos os cristãos são chamados a refletir sobre como estão vivendo e cultivando a sua vocação. Vocação é um chamado de Deus que exige uma resposta humana. Por isso, é preciso “preparar-se a uma escuta profunda da sua Palavra, prestar atenção aos seus detalhes diários e aprender a ler os sinais dos tempos com os olhos da fé, sempre abertos às surpresas do Espírito”.
Papa Francisco nos afirmou que “o chamado do Senhor não é evidente, como tantas coisas que podemos ouvir, ver ou tocar na nossa experiência diária. Deus nos chama de forma silenciosa e discreta, sem se impor à nossa liberdade”.
Normalmente quando rezamos pelas vocações, voltamos nossas preces, nossos pedidos, nossos agradecimentos às vocações religiosas. No entanto, esquecemos que a vocação de ser um bom pai e uma boa mãe formará boas famílias de onde surgirão todas as outras vocações. Por isso, precisamos rezar muito para que tenhamos boas famílias, surgindo delas verdadeiras vocações. Pois é no seio da família que os pais são para os filhos, pela palavra e exemplo, os primeiros mestres da fé.
A família é o berço de todas as outras vocações. É o local onde se desenvolvem nos seres humanos os seus relacionamentos mais significativos e especiais. É instituição Divina desde a criação do mundo.
Elevemos as nossas preces ao Senhor para que envie bons operários para a sua messe e dê coragem e perseverança às pessoas que já assumiram, na vida e na Igreja, vocações específicas: pais, mães, padres, freis, bispos, religiosos e leigos engajados na comunidade, pois a vocação acertada é a certeza de uma vida feliz!
Airton Gnatta
Pastoral Vocacional de Horizontina
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