Ao saudarmos, com muita ternura e vigor, todas as mães pela celebração do seu dia, queremos elucidar a seguinte reflexão:
É próprio da natureza humana duma mulher, através da fecundidade do seu ventre, tornar-se genitora duma nova vida. No entanto, simultaneamente, ao gerar um novo ser, toda mulher, revela um significado muito sublime: tornar-se MÃE. Esta sublimidade espelha um rosto divino. Para evidenciar isso, vamos acompanhar uma história, talvez já conhecida, mas muito significativa. Ela circula na mídia e é dum autor desconhecido:
Certa vez, uma criança pronta para nascer, travou o seguinte diálogo com Deus:
Disseram-me que estarei sendo enviada à terra amanhã. Como vou lá, sendo que sou pequena e indefesa?
E Deus respondeu: Entre muitos anjos, escolhi um especial para você. Estará te esperando e tomará conta de ti.
Criança: Mas, me diga, aqui no céu eu não faço nada além de cantar e sorrir, o que é suficiente para eu ser feliz, serei feliz lá?
Deus: seu anjo cantará e sorrirá para você a cada dia, a todo instante, e você sentirá o amor do seu anjo e será muito feliz.
Criança: Como poderei entender quando falarem comigo, se não conheço a língua que as pessoas falam?
Deus: com muita paciência e carinho, seu anjo o ensinará a falar. Criança: E o que falarei quando sentir saudades e quiser falar com o Senhor?
Deus: Seu anjo juntará suas mãos e lhe ensinará a rezar.
Criança: Eu ouvi que na terra existe muita maldade, quem me protegerá?
Deus: Seu anjo o defenderá, mesmo que arrisque sua própria vida.
Criança: Mas eu serei sempre triste porque não te verei mais. Deus: seu anjo falará sobre mim e lhe ensinará coisas sobre mim.
E nesse momento havia muita paz no céu, mas as vozes da terra já podiam ser ouvidas.
A criança apressada, pediu novamente: Oh! Meu Deus, meu Senhor se eu estiver a ponto de ir agora diga-me, por favor, o nome do meu anjo?
E Deus respondeu com a mais suave das vozes: você chamará seu anjo de MÃE!
Com esta sublimidade revelada em cada mulher ao tornar-se mãe, queremos ainda evocar a figura de Maria. Ela, como mulher, na fecundidade do seu ventre, acolheu, pela ação do Espírito, a semente do Verbo Divino. Assim, tornou-se a Mãe de Deus e Mãe de toda humanidade. São Francisco de Assis cultivava uma devoção toda especial a ela. Neste ensejo, restaurou uma pequenina capela, pobrezinha e abandonada, conhecida como Porciúncula (pequena porção), dedicada a Santa Maria dos Anjos. Confiava a ela a proteção de todos os filhos da Ordem Seráfica. Por isso, assim rezava:
“Santa Virgem Maria, não há mulher nascida no mundo semelhante a vós, filha e serva do Altíssimo Rei e Pai Celestial, Mãe do Santíssimo Senhor Jesus Cristo e esposa do Espírito Santo. Rogai por nós com São Miguel Arcanjo e com todos os anjos e santos do céu, junto ao vosso Santíssimo e Dileto Filho, Senhor e Mestre” Amém (São Francisco - Antífona do Ofício da Paixão do Senhor).
FELIZ DIA DAS MÃES
Frei Blásio Kummer OFM
Pelo Serviço de Animação Vocacional dos Franciscanos no RS
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