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Foto do escritorFrei Franklin Freitas

A vocação dos leigos na Igreja

Quando falamos em vocação temos que ter presente que todas as vocações vem de uma família. É na família onde começamos nosso caminho de Igreja. Por isso que a base de todas as vocações é a nossa pequena igreja doméstica chamada família. Mesmo que ela seja mais ou menos atuante na caminhada de oração.

O que está no interior de cada pessoa, a questão vocacional, vai despertando lentamente. Portanto a vocação leiga nada mais é que assumir o batismo, auxiliando e contribuindo, nos serviços pastorais da comunidade, paróquia ou diocese.

Todos nós, leigos ou leigas de todas as idades, temos dentro de nós vocação para algum serviço pastoral. O que falta, muitas vezes, é achar a chance certa para atuação. Muitas vezes pode demorar, aí o que pode nos ajudar é a oração, meditação, ter perseverança e vencer os obstáculos. Daí, quando menos esperamos, estamos desenvolvendo com alegria algum serviço pastoral.

Como batizados, cada um de nós, tem o dever e compromisso de ajudar na construção da caminhada da Igreja. Nossa ajuda faz muita diferença, mesmo que as vezes, pensamos que não.

Mas para compreendermos e entendermos essa dimensão da nossa importância nos serviços pastorais e nos desafiarmos a fazer a experiência o “Documento 105” (CNBB) relata exatamente a importância do trabalho das vocações leigas no seio da Igreja. O que acontece que nós não olhamos com profundidade esse valor.

Geralmente, quando falamos sobre vocação, convidamos para rezar pelas vocações para o sacerdócio, religiosos e religiosas. Poucas vezes recordamos de rezar pelas vocações dos pais e mães de família (matrimônio) e as vocações aos serviços pastorais da nossa Igreja (leigos e leigas).

Neste texto, fui convidada, a também realizar um pequeno testemunho vocacional. Ei-lo: Depois de um bom tempo atuando na Paróquia São João Batista em Panambi – Diocese de Cruz Alta, fui convidada a ingressar na Equipe das Missões Populares Franciscanas dos freis franciscanos no RS. Como presença leiga, os freis, me desafiaram a contribuir na caminhada da equipe.

Durante este tempo, agradeço a Deus, todo o aprendizado com as pessoas, comunidades e paróquias por onde passei. Cada lugar foi único com um singular desafio e aprendizado. Nós, missionários, somos eternos aprendizes. Quando não estou em missão com a equipe atuo na Paróquia Santa Terezinha em Condor como ministra da eucaristia e exéquias. Também auxilio em outros serviços pastorais que estejam ao meu alcance. Naquilo que posso e consigo sempre ajudo com muito amor e gratidão, como leiga, na minha comunidade de fé.

Maria Catarina Pacheco – Missionária leiga franciscana




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