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Frei Olimar Kerwald 60 de Vida Religiosa e 55 anos de Vida Sacerdotal

Frei Olimar Geraldo Kehrwald é natural de São José do Inhacorá, nascido aos quatro de maio do ano de 1939. Cursou o primário na escola Madre Madalena, SJI e o Ginasial e

Ensino Médio no Seminário Seráfico de Taquari. Cursou Filosofia no Seminário São Boaventura de Daltro Filho e Teologia em Divinópolis, MG. Emitiu seus primeiros votos no Seminário São Boaventura, Daltro Filho no dia 1° de fevereiro de 1960 e ordenado sacerdote no dia 08 de outubro de1966 em São José do Inhacorá.

Como Frei Franciscano e Sacerdote, trabalhou nas mais diversas frentes de trabalho e evangelização da Província São Francisco de Assis, à serviço da Igreja e do Povo de Deus como professor no Seminário Seráfico de Taquari, Missionário na equipe de missões da Província, Vigário Paroquial, Formador dos Filósofos e Teólogos, Missionário no Mato Grosso por longos anos e ao retornar ao RS, assumiu ainda várias paróquias atendidas pela Província. Deus seja louvado pela vida e missão do Frei Olimar e pelo serviço prestado ao longo destes anos na missão e evangelização franciscana.

Acompanhemos a entrevista realizada pelo Frei Paulo Maia, animador vocacional franciscano, para a região de Porto Alegre:

Frei Olimar, conte-nos como foi seu chamado vocacional?


Eu fui coroinha, estava sempre perto dos padres. O frei da paróquia vinha sempre lá na casa do pai tomar chimarrão. Meu pai tinha uma sapataria de couro e daí quando o padre vinha lá, fazia chimarrão e tomava junto com a mãe e o padre e eu estava sempre por perto. Era muito familiar. Eu comecei a pensar em ser frade e padre, com essa amizade que tinha com os freis. Foi algo bem natural.

E o frei nunca lhe falou: “Você não quer ser padre”?


Se falou eu não me lembro. Mas eu nunca tive dúvida de que ser padre seria uma coisa muito boa. Porque o padre vinha tomar chimarrão, era uma pessoa muito simpática, eu era coroinha, minha mãe era presidente do grupo de oração. Uma vida que levava a ver que seria uma coisa muito boa ser frei, ser padre.

Qual foi o serviço na Província que mais lhe fez feliz?


Ser missionário popular. As Missões Populares a gente fazia por todo o Brasil naquele tempo: Nordeste, Norte, Sul... Conheço o Brasil do “Oiapoque ao Chuí”. As missões movimentavam as comunidades. As pessoas demonstravam que gostavam do começo ao fim. E o fim das missões era emocionante, era com lágrimas o encerramento das missões. Foi nas Missões Populares que mais me realizei na vocação, com toda certeza. Me fez muito feliz e tenho certeza que fiz muita gente feliz com as pregações.

Para o senhor, Frei Olimar, qual a principal característica de um Frei/Padre?


Deve ser uma pessoa simples, comunitária, que visita as casas, as famílias. Por exemplo, minha vocação surgiu que o padre vinha tomar chimarrão lá em casa. Depois a pregação que ele fazia na missa, a seriedade que ele dava para as celebrações, de tal modo que lá onde eu morava, todos iam na missa, a família inteira.

O que o senhor diria para um jovem hoje, para que escolhesse e a vocação religiosa-sacerdotal?


Eu diria que isto é uma opção bonita e com fundamento e sentido da vida, de se viver como pessoa humana, que ajuda, que se dedica e se doa, que faz os outros participar, se reunir: voltar-se para Deus e viver melhor a vida como pessoas humanas, porque isso faz parte do Ser Cristão.

Frei, uma mensagem para quem vai ler o FRADEZINHO:


Para o Fradezinho? É importante ver que neste jornalzinho existe uma maneira de todos ver as coisas mais simples, de fé, de fraternidade, de comunidade e de vida cristã. E diria a todos: quando eu lia o Fradezinho eu me sentia bem. E sabia que aqueles que escreviam faziam para a gente se sentia bem e através do Fradezinho nos provoca a sermos chamados para também promover o bem estar entre as pessoas, as famílias e as comunidades.

Agradecemos ao Frei Olimar que nos deu esta entrevista. Obrigado. E parabéns pela vocação, testemunho e doação de sua vida. Frei Olimar encontra-se atualmente no Lar Monte Alverne, cuidando da Saúde e ajudando fraternalmente como pode nos serviços da casa e da Vida Fraterna. Paz e bem, você pode ser franciscano e padre também.

Frei Paulo Maia OFM



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