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RECONSTRUIR A PÁTRIA A PARTIR DA JUVENTUDE

Atualizado: 7 de out. de 2018


Vivemos um momento de tensão onde a atual decadência das instituições brasileiras são manchetes diárias de jornais. Frequentemente são reveladas novas formas de denúncias, crimes e toda sorte de absurdos que minaram a confiança do povo nos poderes constituídos.             O Brasil hoje precisa de um renascimento.  Chegamos a um ponto da história gravíssimo e delicado.


A banalização da política invadiu as instituições que deveriam ser o sustentáculo de ética. Falharam as pessoas até então preparadas para o exercício da defesa dos interesses do país e dos cidadãos.


Acredito que uma nação jovem como o Brasil , precisa de uma mobilização da juventude. Temos a tendência de dizer que os jovens não gostam de política. Não é bem assim.  Os jovens sempre foram protagonistas dos principais momentos da história. Há sim agora uma tentativa de desconstruir a participação da juventude na politica e na sociedade com a reforma do ensino: menos filosofia, menos sociologia, mais técnica; resultando em uma juventude que não pensa e não decide. Jovens alienados e tecnicistas.


O jovem é por excelência um revolucionário. É dele que surge o grito que ecoa para a construção do futuro. Esta voz não pode ser abafada, mesmo que, por vezes, imaginemos – em nosso receio do novo – que ela se alastrará fora do nosso controle. É preciso dar crédito ao poder afirmativo de nossa juventude.


Quero pensar naquele jovem Francisco de Assis que na Idade Média ousou desafiar o status quo de seu tempo. A história mostra que ele foi um revolucionário em seu tempo, na medida em que experimentou o descontentamento dos familiares e, no âmbito público, os constantes confrontos e negociações com a Igreja medieval.


Portanto, em um momento em que precisamos tanto de união e de entendimento, envolver a juventude é crucial. Por isso, a importância de incentivar o debate de ideias, a livre manifestação de pontos de vista. Somente assim poderemos fazer despertar nos jovens a certeza de que os temas públicos dizem respeito à sua vida. É necessário fomentar no jovem o gosto pela reconstrução da pátria.




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